30/12/08

Balanço Ambiental de 2008

A Quercus fez um balanço ambiental do ano de 2008, apresentando os melhores e os piores factos ambientais do ano.

Os piores factos ambientais de 2008:
  • Terceira travessia rodoviária do Tejo;
  • Betão avança no Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina;
  • Má qualidade da água nos rios de Portugal;
  • Degradação da qualidade do ar em Lisboa e Porto;
  • Cheias em Lisboa;
  • Rede Natura 2000 ameaçada pela Alta Velocidade e pelos Transgénicos;
  • Plano Nacional de Barragens.
Os melhores factos ambientais de 2008:
  • Redução da área ardida;
  • Proibição de fumar em espaços fechados;
  • Inauguração dos Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Perigosos, na Chamusca;
  • Projecto turístico-imobiliário em Rede Natura 2000, no Litoral Alentejano, parado pelo tribunal;
  • O aviso da subida do preço do petróleo.
Além disso, a Quercus também divulgou algumas perspectivas para 2009:
  • O ano de 2009 apresenta como maior desafio a consolidação do recente entendimento de que um melhor desempenho ambiental, nomeadamente ao nível energético e na poupança e salvaguarda dos recursos naturais, poderão constituir um grande contributo para ultrapassar a crise económica que actualmente nos bate à porta;
  • A aplicação do Sistema de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios a todos os edifícios (novos e existentes), a partir de 1 de Janeiro de 2009 será um importante instrumento para garantir um melhor desempenho energético e uma melhor qualidade do ar no interior dos edifícios;
  • O novo Orçamento de Estado para 2009 prevê um incentivo fiscal à compra de veículos eléctricos, na forma de uma dedução à colecta no IRS dos custos de aquisição, que pode ir até ao montante máximo de 796 euros. Este incentivo, associado à prometida disponibilidade de veículos eléctricos no mercado, poderá contribuir para a redução dos graves problemas de poluição sonora e atmosférica que actualmente se vive nas principais cidades do país;
  • O incentivo à microgeração de energia eléctrica a partir de fontes renováveis levou a uma forte adesão por parte dos portugueses esgotando as potências disponíveis nas primeiras horas a partir do momento em que as inscrições são abertas. Em 2009 é essencial aumentar a potência disponível para a microgeração no âmbito deste sistema de incentivos, de modo a concretizar uma maior participação dos cidadãos na microgeração de energia.
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